sábado, 5 de setembro de 2009

MADRE TERESA DE CALCUTÁ - "MÃE DOS POBRES"

Caros leitores(as):

Hoje a Igreja faz memória de uma grande mulher de nosso tempo: Madre Teresa de Calcutá, a chamada “mãe dos pobres”.

Nascida no dia 27 de agosto de 1.910, foi batizada com o nome de Agnes Gouxha Bojaxhiu, em Skopje, na Iugoslávia. Teve mais dois irmãos.

Ainda criança, Agnes foi educada num ambiente cristão e ingressou na Congregação Mariana. Ainda bem jovem, com 12 anos, sentiu-se atraída pelo ideal da vida religiosa missionária. Ingressou no convento das “Irmãs de Loreto”, na Abadia de Loreto, na Irlanda. Tempos depois foi enviada à Índia para fazer seu noviciado. Ao emitir seus votos, adotou o nome de Teresa, inspirada em Santa Teresinha de Lisieux (Padroeira dos Missionários).

Na cidade de Calcutá, ensinou História e Geografia no colégio da congregação à que pertencia. Permaneceu nesta esta atividade por 17 anos. Porém, durante este tempo, pode perceber com grande nitidez os contrastes sociais da localidade. O colégio era freqüentado pelas melhores famílias de Calcutá (economicamente mais abastadas). Quando saia às ruas, deparava-se com uma multidão de pessoas pobres, doentes, famintas, que não tinham a quem recorrer por ajuda. A jovem religiosa já sentia-se incomodada com aquela situação, difícil de aceitar para uma cristã tão fervorosa e autêntica.

Fez uma viagem ao Himalaia e, no dia 10 de setembro de 1.946, teve uma grande inspiração (“dia da inspiração”). Ela percebe que deve dedicar toda sua vida aos mais pobres e excluídos. É uma difícil e radical decisão, pois deveria até mesmo abandonar o conforto do colégio da congregação, onde residia. É o início de uma longa história de amor a Deus e aos pobres.

Depois de aprender algumas noções de enfermagem, o que seria necessário à sua nova missão, ela inicia seu trabalho em Motijhil. Iniciaria pela educação das crianças. Em pouco tempo, eram muitas as já matriculadas. Seu trabalho caritativo começa a ficar conhecido em toda a região e atrai a atenção do povo, que começa a colaborar, seja através de doações à obra de Teresa, ou apresentando-se para ajudar em tudo o que fosse possível, como voluntários. A seriedade e o espírito cristão dessa mulher sensibilizada testemunhalmente a todos, embora muitas vezes incompreendida, até mesmo por questões culturais.

Não tardou para que mais mulheres e jovens se sentissem atraídas pelo trabalho de Irmã Teresa, querendo viver o ideal da vida religiosa consagrada. Aos poucos foi surgindo a “Congregação das Missionárias da Caridade”. Pouco tempo depois, seus estatutos já estavam aprovados (1950). Ela tornou-se Madre Superiora da recém fundada congregação.

As irmãs levaram adiante e com grande entusiasmo a obra, recolhendo e cuidando de doentes de todo tipo (leprosos, enfermos de elefantíase, com gangrena, dentre outros), miseráveis, os mais chagados da sociedade, o que as fazia pensar no próprio Cristo. A eles, dentro do possível, ofereciam assistência, conforto, leito, alimentação, condições de higiene e muito amor.

O trabalho de Madre Teresa era notável e admirado do mundo todo. Recebeu vários prêmios, o que aceitou com grande humildade e discrição. Em 1.979 foi agraciada com o prêmio “Nobel da Paz”. Sua obra já estava se espalhando pela Europa, Américas, Oceania e Ásia.

No dia 05 de setembro de 1.997, na índia, Madre Teresa de Calcutá termina sua peregrinação terrestre. Sua morte causou imensa comoção e muitos acorreram para o local, a fim de despedir-se da “mãe dos pobres”.

Em 2.003, o Papa João Paulo II, seu admirador e amigo pessoal, beatificou a religiosa, reconhecendo a importância de seu testemunho de caridade aos mais pobres para os cristãos do tempo presente.

BEATA TERESA DE CALCUTÁ, ROGAI A DEUS POR NÓS!

Pe. Marcos Radaelli

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