sábado, 3 de outubro de 2009

FORMAÇÃO DE DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS

Caros leitores(as):
Estamos em outubro, o "mês missionário". motivado por esta intenção, gostaria de apresentar uma pequena reflexão sobre o processo de formação de discípulos e missionários de Jesus Cristo.
O Documento de Aparecida, fruto da V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, dedica o capítulo sexto ao “caminho de formação dos discípulos e missionários”.
Dessa forma, é apresentada a importância de formar os cristãos para uma espiritualidade trinitária através do encontro com Jesus Cristo. Este encontro, no entanto, acontece dentro de um processo de formação ao qual toda a comunidade é submetida, seja através da catequese permanente ou das etapas de iniciação cristã.
Ao se falar de formação, é indispensável salientar que ela deve estar presente em todos os espaços de realização da vida do discípulo de Jesus Cristo, seja uma comunidade paroquial, as pequenas comunidades, casas de formação, seminários e, dentre outros, a família. Estes espaços são necessários, pois possibilitam o discipulado de Jesus Mestre e transformam-se em pontos de partida para a missão evangelizadora da Igreja, confiada pelo próprio Cristo. É daí que o missionário, segundo sua vocação específica, parte para comunicar a todos a Boa Nova da Salvação.
Esta caminhada processual e formativa de discípulos e missionários, segundo o próprio Documento do Celam, deve estar atenta a cinco aspectos, a saber: 1º) “O encontro com Jesus Cristo”, daqueles que Ele chama ou que o procuram (cf. Jo 1,38 e Mt 1,14), o que dá origem à iniciação cristã, especialmente através de sua dimensão querigmática; 2º) “A conversão”, fruto da resposta inicial a Jesus Cristo dada por quem o ouviu e acreditou, propondo-se a transformação radical e opção pela vida; 3º) “O discipulado”, que faz o cristão missionário crescer no conhecimento, no amor e no discipulado, principalmente através da catequese permanente e de uma vida sacramental perseverante; 4º) “A comunhão”, vivida nos diferentes tipos de comunidades, sem a qual não há vida cristã, pois ai é que se participa da igreja, se encontra os irmãos e se vive o amor de Cristo na fraterna solidariedade e 5º) “A missão”, que acontece sobretudo na necessidade de partilhar a alegria de amar e conhecer o Senhor e ser por ele enviado, colocando-se a serviço do Reino de Deus.
Enfim, estes são apenas aspectos necessariamente presentes na formação de toda a comunidade dos seguidores de Jesus Cristo, para que, segundo o lema da V Conferência do Celam, “n´Ele nossos povos tenham vida”. Que todos nós estejamos em comunhão com a Igreja Universal, vivendo a unidade verdadeira em nossa Igreja Particular, para que nossas comunidades sejam espaços eficazes para um experiência verdadeira e concreta com o Senhor Mestre.
PADRE MARCOS RADAELLI

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