domingo, 6 de setembro de 2009

GRITO DOS EXCLUÍDOS - 15ª EDIÇÃO

Caros leitores(as):

Amanhã, dia 7 de setembro, data comemorativa da “Independência do Brasil”, acontecerá a 15ª edição do “GRITO DOS EXCLUÍDOS”.

Este evento é promovido e incentivado pela Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, pertencente à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Da iniciativa participam também vários movimentos populares, pastorais sociais ligadas à Igreja e demais organismos ou movimentos.

O Grito dos Excluídos, que já acontece todos os anos em várias cidades do país, tem por objetivo levar os cidadãos até as ruas numa expressiva manifestação para, profeticamente, denunciar situações de exclusão e conscientizar para as possíveis saídas e/ou alternativas para os que são vítimas de um sistema social e econômico excludente.

Atualmente a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz tem como presidente o bispo auxiliar de São Paulo, Dom Pedro Luís Stringhini que, em carta publicada no site da CNBB, convida todas as comunidades, igrejas, movimentos sociais, escolas, universidades e outros para participar das atividades programadas na semana que antecede o evento nas cidades.

Neste ano o Grito dos Excluídos tem como lema: “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”. Dom Pedro lembra que o acontecimento “pretende anunciar, em diferentes manifestações populares, os sinais de esperança, através da unidade, da organização e da luta popular, e denunciar todas as formas de injustiça que, em nosso país, causam a destruição e a precarização da vida do povo e do Planeta”.

A participação nas iniciativas que visam superar a exclusão no Brasil e construir uma sociedade mais justa e solidária é um compromisso que deve ser assumido por cada cidadão. Mas também o cristão (que não deixa de ser cidadão), tem um motivo maior para participar. Este motivo deriva de sua própria fé no Senhor Jesus Cristo que passou pelo mundo fazendo o bem, curando os enfermos, perdoando pecados, reintegrando os excluídos pela sociedade e pela religião de sua época. A fé cristã nos impele à defesa incondicional e comprometida da dignidade da vida humana, criada à “imagem de semelhança do criador”.

Que a Senhora da Conceição Aparecida, nossa padroeira nacional, interceda por todos neste dia e nos ajude a ser mais coerentes com a fé que professamos. Assim seja!

Pe. Marcos Radaelli

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